Com
discurso afinado e apostando em vitória no primeiro turno, os
pré-candidatos da oposição nas eleições de outubro - Paulo Souto (DEM),
postulante ao governo; Joaci Góes (PSDB), a vice; e Geddel Vieira Lima
(PMDB), ao Senado - dão a largada, neste final de semana, à
interiorização da campanha na Bahia.
Vitória da Conquista, terceiro maior
município baiano em número de eleitores e governado pelo PT, abre
sábado, 26, a agenda de visitas da chapa majoritária, que ainda vai a
Milagres e Feira de Santana.
A meta é percorrer a cada final de
semana até junho, quando ocorre a convenção partidária que vai
oficializar a coligação, os 25 maiores colégios eleitorais do estado.
Além de divulgar as candidatura entre
lideranças políticas e agentes sociais, a oposição quer "ouvir e colher"
subsídios para o programa de governo.
Segurança
Em visita na manhã de quarta-feira, 23,
ao jornal A TARDE, quando foram recebidos pelo diretor-geral, André
Blumberg, e pela diretora de redação, a jornalista Mariana Carneiro, os
integrantes da chapa anteciparam pontos que deverão pautar o debate
eleitoral, sobretudo no enfrentamento ao candidato do governador Jaques
Wagner, o deputado federal Rui Costa (PT).
Souto, Geddel e Joaci afirmam que a
recente greve da Polícia Militar vai exigir do futuro governador uma
maior atenção à segurança pública. Para o ex-governador Paulo Souto, não
adianta convocar a Força Nacional a cada nova crise. É preciso, diz
ele, um "olhar diferenciado" e "gestão" para enfrentar o problema da
segurança.
"São cerca de 34 mil homicídios em sete
anos na Bahia. O governo diz que a violência é uma questão nacional, mas
há estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco em que os
índices vêm caindo", afirma Souto.
Ex-ministro da Integração no governo
Lula, Geddel avalia que esta eleição será pautada por dois polos: o do
uso da máquina e o da alternância do poder. E rebateu a crítica feita
por Rui, de que a chapa da oposição representa o "retrocesso".
"Nós é que vamos representar a mudança. O
Rui é um candidato terceirizado (por Wagner), candidato da permanência
do que está aí".
Fonte: Mais Politica
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