Na tarde dessa quarta-feira
(14/05/14) reuniram-se na sede da agência do Banco do Brasil de Várzea Nova
representantes da nossa sociedade, o gerente local e funcionários da
instituição bancária, na pauta estava a reabertura total da agência depois de
cinco meses. Além do gerente e funcionários do banco estavam presentes o
coordenador da APLB Sindicato/Delegacia de Várzea Nova professor Gedeão Fraga,
o senhor Valternei Carvalho representando o Sindicato dos Trabalhadores Rurais
de Várzea Nova, a senhora Arlete Silva e os senhores Marcos Oliveira e Paulo
Fernandes representando o Conselho Municipal de Segurança, os senhores Edvaldo
Santos e Wilson representando o SISMUVAN e a senhora Rosemar Pedro dos Santos
representando os pensionistas locais.
Depois de ouvir a cada
representante sobre os transtornos e prejuízos causados pela situação em que se
encontram os serviços bancários na nossa cidade o gerente de relacionamento
Antonio Bahia Firme Júnior esclareceu que na mesma semana do fatídico assalto
que tirou a vida de um cidadão local representantes do banco procuraram o
Conselho de Segurança e representantes do poder público municipal para repassar
em que condições a agência seria reaberta, segundo ele é necessário aumentar o
efetivo policial de dois para quatro e isolamento das áreas próximas à Praça
Otacílio Alcântara o que para o setor de segurança do banco inibiria outras
ações criminosas.
Fomos informados que várias
reuniões já foram realizadas nesses cinco meses que contaram com a presença do prefeito municipal,
vereadores, representantes da segurança pública municipal e estadual, da superintendência
do Banco do Brasil, do Conselho de Segurança Municipal e dos comerciantes
locais, no entanto, a situação continua a mesma, situação essa que prejudica
principalmente nossa população mais carente que não tem acesso aos meios
tecnológicos de movimentação financeira. Muitos de nós temos sobrevivido a esse
caos graças aos meios disponibilizados pela própria agência em seus caixas
eletrônicos, como pagamentos debitados em conta corrente, além dos pagamentos
feitos com os cartões de débito ou crédito, porém o cidadão que só tem como
opção o saque em espécie tem que se deslocar para outras cidades ou enfrentar
filas humilhantes para retirar seus pagamentos, muitas vezes de maneira
parcelada.
As perguntas que se fizeram ao final da
reunião foram: De que e de quem depende essa reabertura? Segundo o representante
do banco as condições já foram colocadas e continuam sendo cobradas que são o
aumento do efetivo policial e fechamento de alguns acessos à agência no período
de funcionamento. A nós cidadãos cabem algumas reflexões: De quem é a
responsabilidade pela segurança nas nossas cidades? Aumentar o efetivo da PM é
papel do estado ou depende da contrapartida de nossos comerciantes? Para que
servem os inúmeros impostos que pagamos? Com relação ao fechamento das vias solicitadas
ao poder público municipal, isso é tão difícil de ser realizado? Traria
prejuízos para o nosso comércio e para os nossos cidadãos que devem ter seus
direitos respeitados?
Enquanto essas perguntas ficam sem
respostas nossa população é quem paga o preço, estamos próximos de um período
especial que une duas grandes festas o São João e a Copa do Mundo, e parece-me
que vamos passar essas festividades com os mesmos problemas. Na sexta-feira
(16/05) a população está sendo convocada para um ato pacífico em frente à
agência para cobrar a reabertura dos serviços, estaremos lá para apoiar esse
ato. Na segunda-feira (19/05) está sendo anunciada mais uma reunião com
representantes do Banco do Brasil na tentativa de resolver o problema, na
verdade precisamos de menos reuniões e mais ações, chega de ouvir, precisamos
fazer acontecer, independente das responsabilidades o que não pode é ficar como
está.
A Coordenação
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