quinta-feira, 24 de abril de 2014

Oposição começa campanha pelo interior da Bahia

Com discurso afinado e apostando em vitória no primeiro turno, os pré-candidatos da oposição nas eleições de outubro - Paulo Souto (DEM), postulante ao governo; Joaci Góes (PSDB), a vice; e Geddel Vieira Lima (PMDB), ao Senado - dão a largada, neste final de semana, à interiorização da campanha na Bahia.
Vitória da Conquista, terceiro maior município baiano em número de eleitores e governado pelo PT, abre sábado, 26, a agenda de visitas da chapa majoritária, que ainda vai a Milagres e Feira de Santana.
A meta é percorrer a cada final de semana até junho, quando ocorre a convenção partidária que vai oficializar a coligação, os 25 maiores colégios eleitorais do estado.
Além de divulgar as candidatura entre lideranças políticas e agentes sociais, a oposição quer "ouvir e colher" subsídios para o programa de governo.
Segurança
Em visita na manhã de quarta-feira, 23, ao jornal A TARDE, quando foram recebidos pelo diretor-geral, André Blumberg, e pela diretora de redação, a jornalista Mariana Carneiro, os integrantes da chapa anteciparam pontos que deverão pautar o debate eleitoral, sobretudo no enfrentamento ao candidato do governador Jaques Wagner, o deputado federal Rui Costa (PT).
Souto, Geddel e Joaci afirmam que a recente greve da Polícia Militar vai exigir do futuro governador uma maior atenção à segurança pública. Para o ex-governador Paulo Souto, não adianta convocar a Força Nacional a cada nova crise. É preciso, diz ele, um "olhar diferenciado" e "gestão" para enfrentar o problema da segurança.
"São cerca de 34 mil homicídios em sete anos na Bahia. O governo diz que a violência é uma questão nacional, mas há estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco em que os índices vêm caindo", afirma Souto.
Ex-ministro da Integração no governo Lula, Geddel avalia que esta eleição será pautada por dois polos: o do uso da máquina e o da alternância do poder. E rebateu a crítica feita por Rui, de que a chapa da oposição representa o "retrocesso".
"Nós é que vamos representar a mudança. O Rui é um candidato terceirizado (por Wagner), candidato da permanência do que está aí".
Fonte: Mais Politica

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